Vacuna argentina contra hidatidosis (ver incidencia en Brasil)
Crearon en el país la primera vacuna contra un parásito mortal
30/09/11PorSIBILA CAMPS
Desarrollo inédito en el mundo. Inmuniza al ganado frente a la hidatidosis, una enfermedad que se transmite a humanos.
La vacuna, que ya se halla disponible a través del laboratorio argentino Tecnovax, fue presentada ayer por el doctor Oscar Jensen, del Departamento de Investigación en Salud de la Secretaría de Salud de Chubut, que lleva 30 años luchando contra la hidatidosis . Participaron en el acto los ministros de Ciencia y Tecnología, Lino Barañao; y de Industria, Débora Giorgi; y el secretario de Agricultura, Ganadería y Pesca, Lorenzo Basso.
En 2010 se notificaron 385 nuevos casos de hidatidosis, una enfermedad crónica que se caracteriza por la formación de quistes en distintos órganos , en especial en hígado y pulmones. Pueden pasar desde algunos meses hasta varios años antes de que se presenten síntomas, que requieren de tratamiento médico o incluso quirúrgico. Los casos más graves causan entre 10 y 15 muertes por año .
El parásito Echinococcus granulosus suele hospedarse principalmente en ovejas y cabras , pero también en vacas, cerdos, caballos, llamas y alpacas; se lo encuentra además en animales silvestres como guanacos, vicuñas, zorros y liebres.
Llega al humano a través del perro , que se contagia al comer vísceras de animales infestados, en especial durante la faena. El parásito completa su ciclo en el intestino del perro que, al defecar, elimina huevos que contaminan el ambiente. El ganado los ingiere al pastar o beber, y así se mantiene el ciclo de la zoonosis.
Las personas pueden infectarse al ser lamidas o al acariciar a un perro parasitado , e ingerir los huevos; al alimentarse de verduras, o al beber agua contaminada con materia fecal de un perro. “ La mayoría contrae la enfermedad de chico , en el período en que comienza a gatear, hasta que se aleja del piso, y empieza a ir a la escuela y a tener hábitos de higiene”, observa Jensen.
“El ciclo del parásito se conoce desde hace más de 180 años; el control de faena se estableció por decreto presidencial en 1908 –recuerda el médico veterinario –. Esun parásito asombroso , con una capacidad de supervivencia extraordinaria. Si pasaron tantos años, es que se trata de un problema complejo ”.
Hasta ahora se buscó frenar los contagios de varias maneras, como control de faena, y educación sanitaria para que los pequeños productores no alimenten a sus perros con vísceras crudas. El mayor esfuerzo apuntó a desparasitar a los perros, lo que debe hacerse cada 45 días, con un antiparasitario que provee el Ministerio de Salud de la Nación.
“En Chubut estamos usándolo desde 1984. Hay cada vez menos casos gracias al esfuerzo de los agentes sanitarios. Pero a veces llegan al puesto y los perros no están; tienen que dejar las pastillas, pero el productor no se las da. Y siguen enfermándose chicos ”.
La vacuna Providean Hidatil EG95, puesta a punto en Argentina , apunta a prevenir la enfermedad en el ganado. “Nuestra preocupación desde el Estado son los 50.000 pequeños productores ovinos y caprinos , que tendrían unos 4 millones de cabezas”, resalta Jensen.
Si bien reconoce que “es un problema de salud pública, porque es una de las zoonosis que mayor mortalidad causa ”, director nacional de Epidemiología, Horacio Echenique, admite que “desde la Nación le vemos una dificultad (a la vacuna): a diferencia de la aftosa y de la brucelosis, la hidatidosis animal no provoca grandes pérdidas a los productores, con lo cual perdemos un aliado importante, porque no disminuye la producción cárnica. No van a tomar como propia la responsabilidad de aplicar la vacuna, y menos de comprarla”.
Jensen ofrece otra evaluación: “Es una enfermedad crónica que no mata al ganado, ni produce pérdidas evidentes. Pero sí hay una pérdida subclínica , del 10% en la producción de carne, y otro tanto en la producción de lana en los ovinos”.
Por eso reclama “sumar esta nueva herramienta a los programas que ya tenemos” , e incluir la vacuna en un programa nacional que, además del Ministerio de Salud, sume a otras instituciones, como el Senasa y el Programa Prohuerta del INTA. Ayer, el secretario de Agricultura y Ganadería, Lorenzo Basso, se mostrópredispuesto a la propuesta .
“Ayudar al pequeño productor tiene que ser una preocupación del Estado para cuidar a la gente, y que no se enfermen esos 500.000 chicos que están en riesgo de contraer hidatidosis –insiste Jensen–. Si además podemos lograr que el productor logre tener unos kilos más de lana y de carne, mejor”.
Hidatidose
Cisto de Echinococcus granulosus, alojado no cérebro
A hidatidose consiste na presença patogênica do platelminto Echinococcus granulosus ouEchinococcus vogeli: vermes cujos canídeos, como cães, raposas e lobos, são os hospedeiros definitivos. Bovinos, ovinos, roedores e outros herbívoros são hospedeiros intermediários; e na nossa espécie, é um parasita acidental.
Essas duas espécies pertencem à classe Cestoda, ordem Cyclophyllidea e Família Taeniidae e fazem parte de seus representantes de tamanho menor (por isso são conhecidas como tênia anã). Entretanto, suas larvas são mais volumosas do grupo em questão.
Os cães se contaminam ao ingerir as vísceras de outros hospedeiros. Estes últimos adquirem a doença pela ingestão dos ovos do parasito, estes expelidos nas fezes dos hospedeiros definitivos. Se espalhando na água, solo e ambiente em geral, estes ovos permitem com que os outros hospedeiros adquiram a doença. O contato direto com o animal infestado pode, também, causá-la.
No intestino, os ovos são eclodidos e as larvas, via sistema circulatório, se espalham e alojam em determinadas regiões do organismo. Elas afetam, principalmente, o fígado, pulmão e cérebro, formando cistos. Esses crescem cerca de 1 a 5 cm ao ano, podendo atingir tamanho maior que o de uma bola de futebol. Quando se rompem, causam choque anafilático e há grandes chances do indivíduo ir a óbito.
Os sintomas variam de acordo com a localização e tamanho destas esferas e são consequência da pressão física que estas exercem sobre a víscera do hospedeiro: dores abdominais, fadiga, febre, alergias e tosse são os mais comuns, mas esta doença pode se apresentar assintomática, na sua fase inicial.
O diagnóstico se faz por raios-X, ecografia ou tomografia. Para tratamento, utiliza-se um fármaco denominado prazinquantel e podem ser necessárias cirurgias, a fim de se retirar os cistos.
Quanto à prevenção, recomenda-se o tratamento dos cães infectados e evitar com que estes se alimentem de carne crua. Hábitos de higiene, como lavar sempre as mãos e também os alimentos antes de consumi-los, ingerir água filtrada e dosar o contato com estes animais também são necessários.
Informação útil: em 2008 foi criado o primeiro centro de referência em hidatidose de nosso país - o Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados, do Instituto Oswaldo Cruz.
Essas duas espécies pertencem à classe Cestoda, ordem Cyclophyllidea e Família Taeniidae e fazem parte de seus representantes de tamanho menor (por isso são conhecidas como tênia anã). Entretanto, suas larvas são mais volumosas do grupo em questão.
Os cães se contaminam ao ingerir as vísceras de outros hospedeiros. Estes últimos adquirem a doença pela ingestão dos ovos do parasito, estes expelidos nas fezes dos hospedeiros definitivos. Se espalhando na água, solo e ambiente em geral, estes ovos permitem com que os outros hospedeiros adquiram a doença. O contato direto com o animal infestado pode, também, causá-la.
No intestino, os ovos são eclodidos e as larvas, via sistema circulatório, se espalham e alojam em determinadas regiões do organismo. Elas afetam, principalmente, o fígado, pulmão e cérebro, formando cistos. Esses crescem cerca de 1 a 5 cm ao ano, podendo atingir tamanho maior que o de uma bola de futebol. Quando se rompem, causam choque anafilático e há grandes chances do indivíduo ir a óbito.
Os sintomas variam de acordo com a localização e tamanho destas esferas e são consequência da pressão física que estas exercem sobre a víscera do hospedeiro: dores abdominais, fadiga, febre, alergias e tosse são os mais comuns, mas esta doença pode se apresentar assintomática, na sua fase inicial.
O diagnóstico se faz por raios-X, ecografia ou tomografia. Para tratamento, utiliza-se um fármaco denominado prazinquantel e podem ser necessárias cirurgias, a fim de se retirar os cistos.
Quanto à prevenção, recomenda-se o tratamento dos cães infectados e evitar com que estes se alimentem de carne crua. Hábitos de higiene, como lavar sempre as mãos e também os alimentos antes de consumi-los, ingerir água filtrada e dosar o contato com estes animais também são necessários.
Informação útil: em 2008 foi criado o primeiro centro de referência em hidatidose de nosso país - o Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados, do Instituto Oswaldo Cruz.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
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