Proyectos chavistas post electorales (Em portugues)

















Extractado de Notalatina

O que digo é verdade e me consta. Eu estou dentro do CIMEQ e lá dentro tudo se sabe e tudo se repete. Vocês não imaginam o que é isso. Para que se fez todo esse complô? Muito simples: Chávez e Fidel necessitavam de tempo para negociar três dos grandes acordos de cooperação que se porão em prática quando Chávez ganhar as eleições. Foi uma negociação dura, na qual Chávez tinha coisas a perder e Fidel tinha exigências muito difíceis de cumprir, inclusive para Chávez e Nicolás Maduro, verdadeiro homem de Chávez e delfim do comandante de Havana.

Esses três acordos são: 

1. A dupla nacionalidade de cubanos e venezuelanos. Segundo parece (não posso dizê-lo com segurança), um dos fundamentos da cooperação cubana-venezuelana é a dupla nacionalidade, não só dos habitantes de ambos os países, senão de seus bens e de seus recursos. Embora se poderia ver como Cuba se converterá em uma colônia venezuelana, a verdade é que é o contrário, pois quem impõe condições é Cuba e o Governo venezuelano as acata. Os venezuelanos poderão viajar a Cuba sem passaporte e vice-versa, e o mais importante: os cubanos poderão ir e vir entre Caracas e Havana com mais liberdade do que entre Cienfuegos e Havana. Do mesmo modo, o dinheiro e os bens da Venezuela terão a mesma sorte. Afinar os detalhes dessa perigosa conflagração foi o que demorou o anúncio, aqui em Cuba, das reformas às pesadas leis de imigração que regem há mil anos.

2. O orçamento comum: fiel ao anterior, Cuba e Venezuela discutem a possibilidade de estabelecer uma moeda única, (com o CUC como exemplo) e isso foi uma super trave. A idéia é que a economia de um país seja espelho da outra e alguns assessores venezuelanos desaconselharam isso, pois acreditam que a economia venezuelana é mais forte e poderia ver-se afetada. Fidel não transige e ofereceu retirar seu apoio irrestrito a Chávez, que está tão apaixonado por Fidel que está a ponto de dar as ordem necessárias para que com os aspectos econômicos se proceda a formalização de uma só pátria, espécie de CubaZuela.

3. A reforma migratória venezuelana: é um ponto gélido, pois alguns assessores venezuelanos (pouquíssimos, pois é um plano bastante bem guardado) se opõem. Consiste em repetir as proibições que todos os cubanos têm para sair do país desde há mais de 40 anos, com o objetivo de dizimar a oposição e as classes mais poderosas, primeiras a ir-se do país, no caso em que uma medida deste tipo se imponha e, além disso, dar passagem livre aos negócios do narco-tráfico entre ambos os países, pois se reduziria quase à sua mínima expressão o tráfego aéreo em Caracas e isso facilitaria muito os embarques de drogaA idéia é que, com exceção de Cuba como destino, os venezuelanos residentes na Venezuela não possam ter um passaporte em seu nome e não possam viajar a nenhum destino, a menos que um gabinete especial do Governo os autorize.

Um assunto que quase esqueço: com a dupla nacionalidade os cubanos, 10 milhões de pessoas, poderiam votar na Venezuela. Lembram-se dos 10 milhões de vantagem?

Aí lhes deixo essa informação. São cabos atados em dias de trabalho no CIMEQ e que chegaram até mim ou por ter escutado alguns comentários isolados da boca dos protagonistas, ou porque alguém de nosso grupo de limpadores e enfermeiros comentava, enquanto o Comandante Chávez esteve descansando e trabalhando várias proposições deste tipo com Fidel e mais ninguém. As fotos dele passeando com suas filhas e tudo isso eram montagens cuidadosas. Na realidade, as filhas estavam em outro lugar (uma luxuosa casa de protocolo) levando a grande vida, e vinham ao hospital quando havia oportunidade ou necessidade de foto.

Suponho que se descobrirá. É a mentira mais infame e a ação mais maligna que governante algum tenha jamais posto em prática. E o fez (me consta) guiado por Fidel Castro (a única pessoa a quem Chávez ouve e obedece). O que Castro quer é o dinheiro da Venezuela. O que Chávez quer é uma espécie de Império Caribenho com ele como imperador. Chávez está doente, sim. Mas da cabeça. De megalomania e de poder. Todo o resto, leia-se: o câncer terminal, a irreversibilidade de suas doenças e as intensas dores são mentira. Uma mentira infame muito bem montada pelos incrivelmente bem desenvolvidos, bem pagos e bem substanciados aparatos de inteligência do poder cubano.

Rogo-lhes difundir este e-mail e ter cuidado. Haverá sinais que afirmem o que digo aqui. H.L.A.

Deus abençoe a Venezuela!"

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